quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Grande artista

Teu sopro
Desenhou de eternidade e beleza
O meu coração
E fez dele uma ferida fulgente...
Estilando vida luminosa
De um semblante inclinado para mim,
Talhando-me de inspirações escondidas
De medos súbitos
E de solidão.

Lucas F.

O eu mesmo


Eu quero uma solução para a minha alma inquieta
Pensamentos s tristes me dão sono
O que sou eu fora dos rastros?
Da cela para dentro sou eu, eu e eu.
Oco sem cabimento
Absurdamente eu mesmo
E o eu mesmo anda ao meio
O eu mesmo foi para a terra dos mouros
Grita em urros e destrói tudo, tudo...
O eu mesmo agora esta “esmourecido”
O mouro caminha...
E chora docemente sem olhar para as ruinas
Engolidas pelas dunas as suas costas
Este é o preço que se paga
Por escolher sempre o caminho mais difícil
O caminho das trevas é sempre a mesma coisa
A alma pergunta um não sei o que de urgente
Que ninguém sabe a resposta.

Lucas Fernandes

Inteiro



Todos morrem
Todos já morreram...
Os olhos vividos
A risada a efusiva
Os beijos
A beleza
O desanimo também morre
O pranto
E o velho mundo passa
E até meus questionamentos
Infindáveis,
Findarão...
O que aconteceu das canções
Que eu cantei pra você
Nos dias em que me aventurei?
E da essência o que será feito
dela?
Deus! Te escrevi um telegrama
Pedindo que o senhor faça algo
Do meu perfume Tão urgente
Não seja desperdiçada a
essência
Bem sei que o meu frasco
Não tem cabimento
Porem sei também que não
consegue
Ver-me em trechos
Não da ênfase as notas
desesperadas!
Me vê inteiro...
Em todos os tempos
E isso o tempo não apaga
O mistério dos teus olhos...
Morrerão também minhas
lembranças
E o que servirá de lembrança?
O que se lembrares de mim...





Lucas,

Bedtime story



Ó noite esconderijo suave
Gostaria de prolongar
Uma noite apenas dessas
Que me senti seguro
Tentando esquecer
Que a aurora viria
E me mostraria ao mundo
A mim
Ó noite doce estrelada
Outrora escura amordaçada
Em tristes conversas com kamila
Mas liberta e si mesma
E em sonhos

Lucas Fernandes

Fora do tempo



Todos morrem
Todos já morreram...
O tocador de castanholas
O flautista
O rapaz com voz negra cantando se foi
Até a as estrelas morrem
Até a estrelas morrerão
Há tudo esse tempo dá sumiço
A tudo ele engole
Ninguém é especial dentro do
tempo
Fora sim.

Lucas,