segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ferida do mundo



Sempre aqui com o dedo na
ferida solitária do mundo, tentando estancar esta que é tão minha... Tão do meu
centro! Corro... Corro sempre, mas eu não me deixo! Não me esqueci. De tudo que
há em mim! Não me vendi fácil alma! Por hoje fiquei calado... Por hoje meu
joelho não parava quieto debaixo da
mesa! Por hoje eu contei tudo pro will, amizade é coisa estranha né? chega
naturalmente como quem não quer nada... Senta do seu lado se esquece de partir!
Ah meu querido eu disse: eu e meus medos sem saída... Sem cura! Que logo se
resolvem!
É um quase sabor de
vida pequenina e inicial! Que me faz engatinhar... E eu fico quase sem paciência...
Coisa de quem já passou por muito, em pouco tempo e acha que viveu muito! Viveu
muito aos 24 anos... Não ha tempo nem de limpar as gotas densas e transparentes
que me escorrem pelo peito! De olhos fechados eu entro es saio de metrôs e trêns
e ônibus.. Portas, Escadas rolantes...
Mas, e eu? E você meu
bem... Por que “adoro tanto você”? Porque quando penso em tudo isso meu coração
se abre em um... espaço... Escuro com lâmpadas esmaecidas... Piscando compassadas
as asas de borboletas do meu estomago? Borboletas apaixonadas e naturalmente
tristes! Tristes de nascença