sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


Dia desses segui você pelas ruas... e você quase me viu! eu estava lá presente naquela brisa fria e noturna misturado aos aromas de dama da noite... de um dia 17 qualquer... meu amor era tanto que eu tive que fugir dos teus olhos...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



À tarde clara de inverno.
Entre as arvores do bosque.
Vale a dor da madrugada fria
Da manha fria
Vale as indiferenças,
Vale a minha desconfiança,
Vale o temor da minha inconstância,
A claridade da tarde é o olhar do Pantocrator
Na capela...
Seu olhar vale a dor...
Vale uma dor...
Vale os passos cansados dos de um peregrino
Vale... Um Tudo de esperanças minhas...
Nossas...

Um olho justiça,
Um olho misericórdia...
-Misericórdia!
-Tu me vês? Eu digo
-Pedro tu me amas...? ele responde
E eu em choque fico...
Nas tardes de inverno...

Sento ao teu lado,
E espero mais um pouco,
Fico contigo então,
Faz-me companhia então...
Ama-me então...
Apascenta as minhas ovelhas então...
Ouve a minha voz então...



Lucas,

terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Ai Deus... você consegue me enchergar agora... perdido entre esses concretos esfumaçados? você se lembra das araucarias do Paraná? e da vez que escrevi meu nome nelas? sabe das folhas secas que eu guardei nos livros? se lembra das minhas mãos infantis desenhando aquela estrada de giz na garagem? que nao tinha fim... passava com meu caminhaozinho carregado... ainda hoje carregado! e os meus amigos? pra onde foi Ana com minhas lagrimas? pra onde? lembra da nossa solidão povoada? consegue ver a minha alma se derretendo dentro de mim como cera?