terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Ai Deus... você consegue me enchergar agora... perdido entre esses concretos esfumaçados? você se lembra das araucarias do Paraná? e da vez que escrevi meu nome nelas? sabe das folhas secas que eu guardei nos livros? se lembra das minhas mãos infantis desenhando aquela estrada de giz na garagem? que nao tinha fim... passava com meu caminhaozinho carregado... ainda hoje carregado! e os meus amigos? pra onde foi Ana com minhas lagrimas? pra onde? lembra da nossa solidão povoada? consegue ver a minha alma se derretendo dentro de mim como cera?