À tarde clara de inverno.
Entre as arvores do bosque.
Vale a dor da madrugada fria
Da manha fria
Vale as indiferenças,
Vale a minha desconfiança,
Vale o temor da minha inconstância,
A claridade da tarde é o olhar do Pantocrator
Na capela...
Seu olhar vale a dor...
Vale uma dor...
Vale os passos cansados dos de um peregrino
Vale... Um Tudo de esperanças minhas...
Nossas...
Um olho justiça,
Um olho misericórdia...
-Misericórdia!
-Tu me vês? Eu digo
-Pedro tu me amas...? ele responde
E eu em choque fico...
Nas tardes de inverno...
Sento ao teu lado,
E espero mais um pouco,
Fico contigo então,
Faz-me companhia então...
Ama-me então...
Apascenta as minhas ovelhas então...
Ouve a minha voz então...
Lucas,