O eu mesmo
Eu quero uma solução para a minha alma inquieta
Pensamentos s tristes me dão sono
O que sou eu fora dos rastros?
Da cela para dentro sou eu, eu e eu.
Oco sem cabimento
Absurdamente eu mesmo
E o eu mesmo anda ao meio
O eu mesmo foi para a terra dos mouros
Grita em urros e destrói tudo, tudo...
O eu mesmo agora esta “esmourecido”
O mouro caminha...
E chora docemente sem olhar para as ruinas
Engolidas pelas dunas as suas costas
Este é o preço que se paga
Por escolher sempre o caminho mais difícil
O caminho das trevas é sempre a mesma coisa
A alma pergunta um não sei o que de urgente
Que ninguém sabe a resposta.
Lucas Fernandes
Um comentário:
Quando leio suas palavras sinto você bem perto de mim.
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